Correlação Negativa Entre Bitcoin e Ações Atinge Pico Desde o Início da Pandemia
Este artigo explora a correlação negativa entre o Bitcoin e o índice de ações mundiais da MSCI, atingindo o nível mais baixo desde o início da pandemia em 2020.
A recente onda de otimismo nos mercados globais, impulsionada pela expectativa de uma postura mais moderada do Federal Reserve em relação às taxas de juros, não teve o mesmo impacto positivo no Bitcoin. Pelo contrário, a criptomoeda enfrentou declínios desde a divulgação de dados suaves sobre a inflação nos EUA.
1. Contexto da “Onda de Comprar Tudo”:
Discutimos o contexto da recente tendência nos mercados globais, conhecida como a “onda de comprar tudo”, e como o Bitcoin divergiu dessa narrativa, experimentando quedas após dados mais brandos sobre a inflação nos EUA.
2. Correlação de 30 Dias em Queda:
Exploramos o coeficiente de correlação de 30 dias entre o Bitcoin e o índice de ações mundiais da MSCI, que agora está em -0,23. Esta leitura negativa é a mais intensa desde o início da pandemia em 2020. Analisamos o significado dessa correlação e como ela contrasta com o comportamento típico dos ativos.
3. Expectativas do Mercado em Relação ao Federal Reserve:
Abordamos as expectativas do mercado em relação ao Federal Reserve, incluindo a crença de que o Fed encerrou as altas nas taxas de juros e poderia considerar cortes no próximo ano. Avaliamos como essas expectativas impactam tradicionalmente ativos como o Bitcoin.
4. Variações no Valor do Bitcoin em 2023:
Analise das variações no valor do Bitcoin ao longo de 2023, destacando o aumento significativo que antecedeu os declínios após os dados de inflação nos EUA.
5. Antecipação dos ETFs e Cautela do Mercado:
Exploração da relação entre a antecipação dos primeiros fundos negociados em bolsa (ETFs) dos EUA investindo diretamente no Bitcoin e a cautela do mercado. Destacamos a possibilidade de uma reação do tipo “compre o boato, venda o fato”.
6. Perspectivas Futuras e Níveis Críticos do Bitcoin:
Discussão das perspectivas futuras do Bitcoin, considerando a possibilidade de reações do mercado quando o Bitcoin se aproxima de níveis críticos, como US$ 38.000 a US$ 40.000.
A correlação negativa entre o Bitcoin e as ações atingindo seu pico desde o início da pandemia destaca a dinâmica única enfrentada pela criptomoeda em um cenário de mudanças nas expectativas econômicas. Enquanto o mercado aguarda o desdobramento dos ETFs e reage às condições macroeconômicas, a volatilidade do Bitcoin continua a ser uma característica central.