O PIX desponta como principal forma de recebimento para 42% das pequenas empresas, revela pesquisa do Sebrae e IBGE
Modalidade é ainda mais relevante para Microempreendedores Individuais (MEIs)
O panorama das transações financeiras para pequenas empresas e Microempreendedores Individuais (MEIs) está passando por uma transformação significativa, e o sistema PIX emergiu como protagonista nesse cenário. Segundo uma pesquisa conduzida pelo Sebrae em colaboração com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o PIX se estabeleceu como a principal forma de recebimento para 42% das pequenas empresas, superando modalidades tradicionais como dinheiro e cartões de crédito e débito.
PIX e suas Estatísticas
A pesquisa revelou que, nas pequenas empresas, o PIX lidera como a forma de recebimento preferida, seguido de perto pelo cartão de crédito, que detém 23% das transações. Logo em seguida, encontram-se o dinheiro vivo, com 13%, e o cartão de débito, com 7%.
No entanto, o destaque do PIX é ainda mais expressivo na modalidade de Microempreendedor Individual (MEI), onde se estabelece como a principal forma de recebimento para 51% dos empreendedores. Em comparação, o cartão de crédito registra 20%, o dinheiro vivo 15%, e o cartão de débito 5%.
Entre as microempresas, o cartão de crédito ainda predomina, sendo a principal forma de recebimento para 30%. No entanto, o PIX aparece em segundo lugar, com 28%, seguido por transações em dinheiro (10%) e cartão de débito (9%).
Cristina Vieira Araújo, analista da Unidade de Capitalização e Serviços Financeiros do Sebrae, destaca a importância do PIX para os empreendedores: “No caso do pequeno negócio, é dinheiro na hora, podendo o empreendedor, ao final do dia, ter mais controle financeiro e tomar decisões importantes na gestão do fluxo de caixa, como pagar um fornecedor.”
Ela alerta, no entanto, para a necessidade de precaução: “Mesmo com toda a segurança, os usuários devem ter alguns cuidados, como não entrar em links ou baixar aplicativos suspeitos. Lembrando que os golpes costumam ter origem em um processo de engenharia social, ou seja, a causa não está relacionada com a tecnologia do sistema.”
A pesquisa, conduzida entre o final de agosto e as duas primeiras semanas de setembro, ouviu mais de 6 mil empresários de todos os estados brasileiros e do Distrito Federal.